21.2.06

Jorge Cruz - Sede


Depois de ter dado voz a projectos como os Superego e O Pequeno Aquíles, Jorge Cruz deu um passo decisivo, iniciando, com “Sede”, um percurso em nome próprio.

Este músico Aveirense mostra-se neste disco quase despido. Dando a ouvir a sua intimidade de modo simplista e honesto. Confesso que nunca tinha ouvido falar dele até à primeira vez que o ouvi e vi na Sic Radical com o Fado de Uma Rua Qualquer. Fiquei intrigado com este músico - entusiasmado será a melhor palavra. E como sou um daqueles melómanos que gostam de ter tudo o que é nacional e bom (na minha opinião é claro) comprei o cd "Sede". Que é aliás a reedição. A primeira versão saiu em 2004 pela mão da NorteSul, e que foi novamente lançado em 2005 pelo mesmo selo, mas com novo alinhamento das músicas e nova capa.

Este é um álbum acústico em que Jorge Cruz se faz acompanhar de vários músicos:
Carl Minnemann no contrabaixo; Arsénio Tavares no piano e rhodes; Zé Maria na bateria; Alexandre Mano no baixo; Hugo correia na guitarra portuguesa, ao piano e no contrabaixo; André Indiana na guitarra slide e no hammond, Daniel Ruivo na percursão; Nuno Encarnação nas tablas; João André nos aros e Nuno Reis no trompete.

1.Adriana

2.Perdas e Danos

3.Brincar com o fogo

4.Fado de uma rua qualquer

5.Setembro, 18

6.Balada da Sede

7.Canção da tua rua

8.Lua do meio

9.Roupas (parte 2)

Este é o alinhamento e a capa do álbum de 2005.

Sede é um excelente álbum com letras que contêm histórias que a todos nos toca. É um daqueles álbuns a ter na discografia caseira.